Em 2016 a Câmara comprou toda a aparelhagem de som, e gastou apenas R$ 5 mil reais, bem menos do que é pago mensalmente atualmente.
A farra com dinheiro público na Câmara de Vereadores de Cantanhede rola solta. Para se ter uma ideia, o legislativo municipal, comandado pelo vereador Peroba, em apenas 6 meses de funcionamento, “torrou” somente com aparelhagem de som, quase R$ 50 mil reais.
A contratação escandalosa com a empresa V CUTRIM AMORIM JÚNIOR (CNPJ 36.242.327/0001-17) não consta no Portal da Transparência da Câmara e nem no site do Tribunal de Contas do Maranhão, mas mensalmente abocanha R$ 7.780,00 (sete mil, setecentos e oitenta reais). O vínculo foi firmado em Abril de 2021.
A empresa com sede no município de Matinha-MA, na MA 014 não consta no cadastro da Receita Federal como locadora de som ou equipamentos similiares. De acordo com consultas realizadas por esta página, a mesma empresa mantém contratos em Miranda do Norte e Gonçalves Dias, nessas duas cidades, a empresa presta serviços de consultoria em controle interno, levantamento de almoxarifado e capacitação de pessoal, o que de fato consta nas atividades do CNPJ.
O valor exorbitante gasto pela Câmara de Cantanhede com aluguel de som, daria para montar um sistema semelhante as grandes aparelhagens de som (Radiola de Reggae – Paredão).
O que mais chama atenção nessa contratação com fortes indicios de superfaturamento em benefício próprio, é que em 2016 a Câmara comprou toda a aparelhagem de som, e gastou apenas R$ 5 mil reais (menos do que é pago mensalmente atualmente), conforme consta no Pregão 003/2016 registrado no TCE.
Alô presidente Peroba, a pergunta que não quer calar: o que foi feito com esse som comprado em 2016?
E isso, é só o começo de uma série de reportagens que esta página vai abordar sobre contratos suspeitos no legislativo cantanhedense.