A gestão do prefeito Carrinho Cidreira, em Viana, voltou a ser alvo de críticas e desconfianças após a divulgação de contratos milionários para aquisição de brita. A soma dos valores chama a atenção: quase R$ 10 milhões destinados exclusivamente para esse tipo de material, o que levanta sérias dúvidas sobre a real necessidade e legitimidade da despesa.
Contratos milionários
Os contratos foram firmados pela Secretaria Municipal de Administração e Planejamento, comandada pela Sra. Rosiléa Penha Corrêa, e envolvem duas empresas:
GRANORTE S/A, sediada em Bacabeira, recebeu um contrato de R$ 5.260.524,75;
Pereira e Vieira Ltda, de Arari, firmou contrato no valor de R$ 3.885.092,50.
No total, os dois contratos chegam a R$ 9.145.617,25 (nove milhões cento e quarenta e cinco mil seiscentos e dezessete reais e vinte e cinco centavos).
Suspeitas e questionamentos
A cifra bilionária em pedra britada gerou perplexidade entre moradores e observadores da política local. Afinal, não há informações claras sobre onde e como esse material será aplicado, tampouco se existe um planejamento técnico que justifique tamanha quantidade de recursos.
Diante disso, o receio de que tais contratos possam esconder irregularidades, desperdício ou até desvio de recursos públicos cresce na cidade.
Fiscalização necessária
O caso exige atenção redobrada dos órgãos fiscalizadores, como Ministério Público, Tribunal de Contas e Câmara Municipal, para que seja garantida a transparência e a correta aplicação do dinheiro público.
A população vianense, que enfrenta carências em áreas fundamentais como saúde, educação e infraestrutura, espera que cada centavo investido pela gestão seja revertido em benefícios reais e concretos.
Confiança em jogo
Mais do que números, o episódio coloca em xeque a credibilidade da administração municipal. A confiança da comunidade depende da capacidade da Prefeitura em demonstrar que tais contratos têm respaldo técnico, são necessários e trazem resultados práticos para o dia a dia da cidade.
Em um cenário de tantas desconfianças, a cobrança por ética, responsabilidade e transparência torna-se cada vez mais urgente.