Prefeito Guerra e o ex-prefeito Ronildo Campos
Em meio a denúncias de má gestão e com baixos indicadores de qualidade de vida, a cidade de Penalva, localizada na Baixada Maranhense, volta ao centro das atenções por conta de mais um contrato milionário firmado pela administração municipal. A gestão do prefeito Ronildo Campos Guerra (PP) firmou empenhos que ultrapassam R$ 4 milhões para a compra de materiais de construção.
Três empresas foram contratadas para fornecer materiais diversos à Prefeitura Municipal:
Costa Materiais de Construção Ltda. (CNPJ nº 46.009.941/0001-97),
D de S Silva Ltda. (CNPJ nº 48.873.069/0001-56),
JL Banhos Comércio e Serviços Ltda. (CNPJ nº 41.465.955/0001-00).
Os contratos envolvem o fornecimento de materiais de construção em geral, além de itens elétricos e hidráulicos, destinados a atender diferentes secretarias e órgãos municipais. No entanto, o volume expressivo do investimento em um município marcado por deficiências estruturais, baixo desenvolvimento e constantes reclamações da população levanta questionamentos sobre a real prioridade da gestão municipal.
Penalva é frequentemente citada em rankings como uma das cidades com piores condições para se viver no Maranhão. Em vez de priorizar investimentos em áreas sensíveis como saúde, educação e saneamento, a prefeitura tem seguido uma linha de atuação que remete à antiga gestão do ex-prefeito Ronildo Campos — apontado como mentor político de Guerra — marcada por contratos vultosos e pouco transparentes.
Para muitos moradores, o que deveria ser um plano de reconstrução da cidade virou uma verdadeira “selva de pedra”, onde os recursos públicos parecem não encontrar o caminho das melhorias efetivas. A população, por sua vez, segue à espera de respostas concretas e de obras que realmente impactem a qualidade de vida local.
A oposição e parte da sociedade civil organizada já começam a se mobilizar para exigir explicações detalhadas sobre os critérios adotados nas contratações, a transparência dos processos licitatórios e, principalmente, a aplicação prática dos materiais adquiridos.
Enquanto isso, Penalva continua enfrentando os velhos problemas de sempre — agora somados à sombra de novos contratos suspeitos.