São José de Ribamar comemorou 73 anos de emancipação política com entregas importantes: a estrada da Ponta Verde, a Rampa Náutica e o Estádio Dário Santos. Obras pensadas pela prefeitura para facilitar a vida de milhares de ribamarenses. Mas, pelos relatos da primeira-dama, o grande beneficiado parece ser mesmo… o clã dela.
Na entrega da estrada da Ponta Verde, Gilvana não resistiu: “Julio, agora com a estrada asfaltada, compra de presente uma casa aqui para a gente comemorar nossos 20 anos juntos!”. Romance à beira do asfalto.
Na Rampa Náutica, emoção em família: “Agora sim, depois dessa obra entregue, com melhor acesso às embarcações, eu posso trazer os meus pais para fazer esse passeio, porque antes eles não conseguiam descer as escadas!”. O turismo náutico virou passeio de domingo.
No Estádio Dário Santos, a nostalgia tomou conta: “Só me lembro da época do meu avô me levando para assistir o MAC jogando, agora sim, com o novo estádio vai dar sorte para o MAC”. A arena, que deveria servir a milhares, virou amuleto particular.
A pergunta é inevitável: todas essas obras foram feitas para beneficiar os ribamarenses… ou para virar lembrança de álbum de família?
Enquanto a cidade ganha infraestrutura, Gilvana aproveita cada palco para enaltecer as próprias raízes. Se a moda pega, o próximo passo pode ser pedir ao padre, no encerramento do festejo, autorização para erguer uma imagem em praça pública: Santa Gilvana, padroeira das inaugurações.