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Fábio Câmara é o candidato do PMDB e o assunto está encerrado, diz João Alberto
O Senador João Alberto de Sousa, presidente do PMDB no Maranhão, confirmou na manhã desta segunda-feira (11), ao jornalista Diego Emir que o vereador Fábio Câmara (PMDB) será o candidato do partido na disputa pela Prefeitura de São Luís. “Fábio Câmara é o candidato do PMDB e o assunto está encerrado”, anunciou.
De acordo com o senador, não há mais como o partido bater cabeça com outros nomes na disputa. “O Fábio está na frente em todas as pesquisas realizadas. É o menos rejeitado”, completou.
João Alberto inclusive argumentou que Fábio Câmara deve começar a intensificar sua campanha e colocá-la na rua. É possível que nos próximos dias o vereador, faça um ato de pré-lançamento da pré-candidatura, o que deve ocorrer com a presença de lideranças nacionais do PMDB e da ex-governadora Roseana Sarney.
Na pesquisa divulgada nesta segunda-feira (11), Fábio demonstrou um bom desempenho, uma vez que, ainda disputa dentro do partido sua indicação, oscilando entre 5,7% e 6,6%. Tomando em consideração que a margem de erro que é de 3%, Câmara pode chegar quase a 10%.
A pesquisa Escutec/PMDB foi registrada pelo sistema Pesqele do Tribunal Superior Eleitoral, no dia 5 de abril, sob o número MA-01393/2016.
Prefeito Edivaldo Júnior é marginal, afirma Fábio Câmara
Em duro discurso na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, nesta terça-feira, (5), o vereador Fábio Câmara (PMDB), chamou o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), de marginal. “Já disse aqui nesta Casa que o prefeito Edivaldo é marginal. Ou seja, aquele que está à margem da lei é marginal. Fora da lei não há salvação”, declarou o parlamentar.
A afirmativa do vereador se deu quando ele criticava a grande quantidade de ônibus velhos que trafegam pelas avenidas da capital maranhense. Na oportunidade, o parlamentar cobrou do Procon iniciativa de punir empresários que se utilizam do sistema e não dão qualidade aos usuários do sistema de transporte.
Ele ainda voltou a criticar o reajuste de R$ 0,30 na tarifa do transporte coletivo, concedido pela Prefeitura de São Luís, durante o período da Semana Santa.
Com informações do Blog do Mário Carvalho
Pré-candidato a prefeito de Cajapió, Bispo Serejo prestigia convenção do PTN
Grande líder do município de Cajapió, João Bispo Serejo (PTdoB), prestigiou na manhã do ultimo sábado (2), a posse da ex-deputada estadual e prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge como presidente estadual do Partido Trabalhista Nacional – PTN. Durante a solenidade, Maura Jorge fez menção à grande liderança de Bispo Serejo no município, e o chamando de próximo prefeito de Cajapió. O município que passa por uma péssima administração, tem como prefeito Nonato Silva (DEM).
Quem também participou do evento foi o Deputado Federal Aluísio Mendes (PTN) e ratificou a força política de Serejo no município.
Serejo que lidera todas as pesquisas de intenção de votos em Cajapió, tem cacife eleitoral para sair vitorioso na eleição do dia 2 de outubro. “Meu objetivo sempre foi lutar em prol do povo cajapioense, em busca de melhorias na saúde, educação e uma segurança pública digna ao povo“, ressaltou Bispo Serejo.
Waldir Maranhão é mais sujo que Dilma, afirma jornal norte-americano
Políticos que votam impeachment são acusados de mais corrupção que Dilma, diz jornal americano. A afirmação é do jornal americano Los Angeles Times. Segundo a Transparência Brasil, dos 65 membros da comissão, 37 enfrentam acusações de corrupção ou outros “crimes graves”
A crise política brasileira continua atraindo as atenções da imprensa internacional. O jornal americano Los Angeles Times divulgou um levantamento feito pela ONG Transparência Brasil sobre os políticos que estão incumbidos de analisar o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
No título da reportagem, a publicação diz: “Os políticos que votam o impeachment da presidente do Brasil são acusados de mais corrupção do que ela”.
Ao longo do texto, o jornal cita números pesquisados pela ONG sobre os integrantes da Comissão Especial do Impeachment, formada na Câmara para emitir um parecer sobre o pedido de afastamento da petista, e o Congresso como um todo.
Segundo a Transparência Brasil, dos 65 membros da comissão – formada por deputados de partidos que apoiam o governo, da oposição e dos chamados independentes –, 37 enfrentam acusações de corrupção ou outros “crimes graves”, conforme cita a publicação americana.
“Cinco membros da comissão são acusados de lavagem de dinheiro, outros 6 de conspiração e 19 são investigados por irregularidades nas contas; 33 são acusados ou de corrupção ou de improbidade administrativa; ao todo, 37 membros foram acusados, alguns deles de crimes múltiplos”, afirma.
O Los Angeles Times pondera que os dados fornecidos pela ONG ainda não incluem as informações mais recentes da 26ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada na semana passada, e que tem como alvo executivos da Odebrecht e doleiros.
Uma lista da construtora citando mais de 200 políticos de diversos partidos que teriam recebido doações da empresa foi divulgada pela Polícia Federal – e depois colocada sob sigilo pelo juiz federal Sergio Moro –, mas ainda não há confirmação sobre a legalidade ou não desses repasses.
“Dilma Rousseff, por sua vez, nunca foi investigada oficialmente ou acusada de corrupção, apesar de ela ter uma impopularidade gigantesca atualmente e ser considerada culpada pela recessão profunda em que o país se encontra”, afirma o jornal americano.
A abertura do processo de impeachment precisa de aprovação de dois terços dos deputados antes de ir ao Senado. A presidente só será afastada caso a maioria simples dos senadores também dê aval à decisão da Câmara. Caso isso ocorra, ela ficará afastada por até 180 dias à espera do julgamento final pela Casa.
Dos onze deputados eleitos para compor a presidência e mesa diretora da Câmara, oito têm ou tiveram problemas na Justiça ou nos Tribunais de Contas (a média da casa é de 57%). Na lista, há compra de votos, lavagem de dinheiro, fraude em licitações e submissão de trabalhadores a regime análogo à escravidão, entre outros. Dos oito, quatro já sofreram alguma condenação.
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Cargo: Presidência
Crimes: O parlamentar foi multado juntamente com Domingos Brazão (PMDBRJ) por captação ilícita de sufrágio e por uso eleitoral de serviços custeados pelo poder público na campanha eleitoral de 2006. Brazão ofereceu benefícios de um programa estadual a condomínios em Jacarepaguá e na Baixada Fluminense que apoiassem a campanha política dos dois candidatos. Embora a lei eleitoral preveja cassação de mandato em caso de compra de votos, o parlamentar recebeu apenas multa porque a Justiça Eleitoral decidiu pela condenação somente em 2012, quando seu mandato já havia terminado. Cunha recorre da condenação.
Waldir Maranhão (PP-MA)
Cargo: 1ª Vice-Presidência
Crimes: Teve rejeitada prestação de contas referente às eleições de 2010 para deputado federal por recebimento de recurso de fonte não identificada. Recorreu da decisão, que foi mantida. É alvo de inquéritos que apuram crime de lavagem de dinheiro no esquema investigado pela Operação Miqueias da Policia Federal, que consistia em desvio de recursos de fundos de pensão e lavagem de dinheiro. É alvo de representação movida pelo Ministério Público Eleitoral por captação ilícita de recursos. Processo corre sob segredo de justiça.
'A gente tem que restabelecer a paz', diz Lula em ato na Avenida Paulista
Ex-presidente afirma que volta ao governo não para brigar, mas para ajudar.
Ato reuniu 380 mil segundo CUT e 80 mil de acordo com a PM.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em discurso em ato em apoio ao governo federal, na Avenida Paulista, em São Paulo, nesta sexta-feira (18), que voltou ao governo não para brigar, mas para ajudar a presidente Dilma Rousseff a fazer o que tem que ser feito no Brasil. “Eu entrei pra ajudar a presidenta Dilma, porque precisamos restabeler a paz e a esperança e provar que esse país é maior que qualquer coisa no planeta terra”, disse Lula.
Ele afirmou ainda que “tem gente que prega a violência contra nós 24 horas por dia” e que “não existe espaço para ódio nesse país.”
A CUT, organizadora do ato em defesa democracia, estimou o público em 380 mil pessoas na Paulista no início da noite. A PM afirmou que o protesto reuniu 80 mil pessoas. Segundo o Datafolha, foram 95 mil participantes na manifestação.
O ato começou às 16h. Lula chegou por volta das 19h. Em seu discurso, ele também repetiu o bordão dos grupos que apoiam o governo federal e são contra o impeachmente da presidente Dilma: “Não vai ter golpe!”, afirmou Lula.
“Eu aceitei entrar no ministério porque faltam dois anos e seis meses pra Dilma acabar o mandato dela e é tempo suficiente pra gente mudar este país”, afirmou Lula. Ele disse que se não estiver ainda impedido por liminares da Justiça, vai começar as funções como ministro na terça-feira
Além de se manifestarem em defesa da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, os manifestantes gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes contra a TV Globo.
No pico da manifestação, 11 dos 23 quarteirões da Paulista estavam ocupados. Pela manhã, a PM dispersou o ato contra o governo federal iniciado na quarta-feira, quando Lula foi nomeado Ministro da Casa Civil, e que fechou a Paulista por 39 horas.
Lula voltou a discursar na Avenida Paulista quase 14 anos depois do discurso que fez quando foi eleito presidente pela primeira vez, em 2002.
Ele chegou ao local por volta de 19h, subiu no carro de som e fez discurso inflamado. “Eu espero que seja uma lição para aqueles que não acreditam na capacidade do povo brasileiro. Eu espero que seja uma lição para aqueles que nos tratam como cidadão e cidadã de segunda classe”, afirmou Lula.
“Democracia não é um direito morto. O povo não quero que democracia seja apenas uma palavra escrita”, disse.
“Eu vim para cá pensando em falar como não ficar nervoso. Quando a companheira Dilma me chamou, relutei muito, desde agosto do ano passado, a voltar ao governo. Quando aceitei ir ao governo, voltei a ser Lulinha paz e amor. Não vou ao governo para brigar. Eu vou lá para ajudar a companheira Dilma a fazer as coisas que tem que fazer por esse país”, disse Lula.
“Em época de crise, a gente junta todo mundo e come o que tem, faz o que pode naquele momento que estão vivendo. Por isso, vou ajudar a companheira Dilma a fazer o que precisa fazer.
Lula falou sobre as manifestações de grupos contrários ao governo e pregou a convivência pacífica. “Precisa entender que democracia é a convivência da diversidade. Não quero que quem votou na Aécio goste de mim. Eu quero que a gente aprenda a conviver de forma civilizada com as nossas diferenças”, disse.
“Alguns setores ficaram dizendo que nós somos os violentos e tem gente que prega violência contra nós 24 horas por dia. Companheiros e companheiras, tem gente nesse país que falava em democracia da boca pra fora.”
Ao mesmo tempo, Lula afirmou que sempre respeitou os resultados nas urnas. “Eu perdi eleição em 1989, em 1994, em 1998. Já tinha perdido em 1982 para o governo de São Paulo. Em nenhum momento vocês viram eu ir para a rua protestar contra quem ganhou.”
“Eles acreditavam que ia ganhar. Eles não imaginavam que no segundo turno ia aparecer a juventude, os intelectuais apoiando a Dilma. Eles que se dizem pessoas estudadas não aceitaram o resultado e faz um ano e três meses que estão atrapalhando Dilma a governar esse país.”
“Eles vestem amarelo e verde pra dizer que são mais brasileiros do que nós”, afirmou. “Eles não são mais brasileiros que nós. Eles são o tipo de brasileiro que gostariam de ir pra Miami fazer compras todo dia. Nós somos o tipo de brasileiro que compra na 25 de março [rua de comércio popular em São Paulo]”.
Em certo momento, Lula olhou para o público e gritou: “Não vai ter golpe!”.
Antes de encerrar, Lula disse: “Essas pessoas que estão aqui não estão aqui porque tiveram metrô de graça, não estão aqui porque foram convocadas pelos meios de comunicação a semana inteira, estão aqui porque sabem o valor da democracia, estão aqui porque sabem o que é uma filha de uma empregada doméstica chegar a uma universidade, porque sabem o que é um jovem que não tinha esperança fazer um curso técnico, essas pessoas que estão aqui sabem o valor que é um coveiro de cemitério que estuda e vira um diplomata, um médico. É esse país que essa pessoas querem.”
“A nossa bandeira verde e amarela está dentro da nossa consciência e do nosso coração, está dentro do nosso ambiente de trabalho.”
Lula deu ainda recado aos militantes para não aceitar provocação de grupos contrários. “Vocês foram e são a melhor coisa que esse pais já produziu, a sua gente, é o nosso jeito alegre, e nosso jeito de lidar com a diversidade. Não aceite provocação na volta pra casa. Quem quiser ficar com raiva, que morda o próprio dedo.”
O ex-presidente deixou o local acompanhado de vários simpatizantes.
SETORES PRECONCEITUOSOS DO PMDB, NÃO ACEITAM EM HIPÓTESE ALGUMA, UM NEGRO E EX-ZELADOR DO PARTIDO SE TORNAR PREFEITO
Os últimos movimentos por parte de alguns membros nefastos e rasteiros do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, mostram que eles não aceitam, em hipótese alguma, a possibilidade de entregar o partido para o vereador e pré-candidato à prefeitura de São Luís, Fábio Câmara. Eles não engolem a possibilidade de um ex-faxineiro e negro, se tornar prefeito desta capital falida e sucateada ao longo de décadas por uma elite que sempre se apossou dos cofres do município e nunca fizeram reformas e mudanças estruturais que São Luís tanto necessita.
Os paladinos amilhados do poder leonino só não contavam que a ex-governadora e a melhor prefeita que São Luís já teve, Roseana Sarney, iria sair em defesa da candidatura de Câmara, como política é feita por gestos, Roseana tem demonstrado querer voltar à rotina política e tratou logo de assumir o comando do PMDB-Mulher, para se aproximar das decisões do partido. E os aliados de quem está no poder poderão em breve, ter uma amarga surpresa, se Roseana Sarney, que já chegou a ter 43% dos votos do povo capital em 2010, resolver cair de vez em busca de apoios ao pré-candidato à prefeitura de São Luís, Fábio Câmara. Em tempo: Câmara chegou ao PMDB, na década de 90, para fazer faxina na sede administrativa da legenda e por lá foi ficando e gostando das discussões políticas.
Negro e pobre, filho de uma lavadeira, como milhares de jovens maranhenses, não sabia, Fábio, que ele chegou para zelar o partido de maior relevância do país, e de pano de chão em chão, de vassoura em vassoura, enfrentando as dificuldades enfrentadas por quase todos os jovens maranhenses, Câmara conseguiu se eleger vereador de São Luís. E quem disse que seria fácil??? Os próximos passos de Fábio Câmara será o povo ludovicense que vai decidir, e, parafraseando o ex-prefeito João Castelo, que diz: Abaixo de Deus, só o povo comanda.