A cidade de Arari vive um novo capítulo de crise política e administrativa. Em meio a escândalos e fortes indícios de corrupção, o secretário municipal de Educação e vereador licenciado Alexandre Costa (PRD) encaminhou à prefeita Maria Alves seu pedido de exoneração do cargo.
De acordo com informações de bastidores, a decisão teria sido motivada pela iminência de uma “bomba” políticaenvolvendo suspeitas de um grande laboratório de corrupção dentro da Secretaria de Educação. A situação promete se agravar, com novas denúncias e documentos que podem vir à tona nos próximos dias.
Efeito dominó na política arariense
Com o pedido de exoneração, Alexandre Costa deve reassumir sua cadeira na Câmara Municipal de Arari, retornando às atividades legislativas após um período à frente da Educação. Além disso, ele também deixará a vice-presidência do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), cargo que ocupava como representante da gestão.
A saída do agora ex-secretário gera ainda um efeito político imediato: a vereadora Marise Alves, primeira suplente do PRD, perderá o mandato, uma vez que Alexandre Costa voltará à Câmara.
Gestão Maria Alves sob pressão
O episódio amplia o desgaste da gestão da prefeita Maria Alves, conhecida popularmente como “Simplesmente Maria”. A gestora passa a ser cobrada por falta de controle e transparência na condução da Secretaria de Educação, uma das pastas mais importantes e que concentra grandes volumes de recursos públicos.
Tanto a prefeita quanto o ex-secretário têm muito a explicar à população e aos órgãos de fiscalização, já que as denúncias apontam para irregularidades graves em contratos e aplicação de verbas públicas.
A crise interna sinaliza um momento delicado para o governo municipal de Arari, que enfrenta instabilidade políticae crescente insatisfação popular.
Nos próximos capítulos, o blog acompanhará o desenrolar do caso e trará novas informações sobre os bastidores e as possíveis investigações relacionadas à pasta da Educação.