A prefeita de São Vicente Ferrer, Conceição Castro, rebateu as acusações do Ministério Público Estadual, que ingressou com uma Ação Civil Pública pedindo a sua condenação por não pagar funcionários da Prefeitura Municipal. Na ação, a promotora Alessandra Darub aponta, também, débitos que deveriam ser pagos pela ex-prefeita Maria Raimunda.
Nas declarações da atual prefeita, o município se encontra desse jeito devidos aos milionários débitos deixados pela ex-prefeita Maria Raimunda e que até agora, impossibilitam a sua gestão. Ela também apontou diversas falhas na ação ministerial e diz que as testemunhas arroladas pela promotora foram nomeadas dias antes da ex-prefeita deixar o mandato. Vejam abaixo as declarações da prefeita Conceição dadas em um grupo, na internet, aos seus aliados.
“Boa noite meus amigos do grupo, agora que eu tive tempo de comunicar o que aconteceu comigo sobre o Ministério Público, que requer minha condenação por atos de improbidade administrativa. Tudo bem, fico triste porque esse presidente do Sindicato dos Servidores Municipais está faltando com a verdade que é Donga.
Assim que eu assumir o governo esse presidente me procurou para eu assinar um documento, fazendo acordo para efetuar o pagamento dos funcionários do mês novembro e dezembro do ano de 2016. Falei que não iria assinar, porque os dois sindicatos fizeram juntos os documentos, depois de alguns dias voltou só o presidente do sindicato eu assinei para ele e eu paguei para a Educação o mês de dezembro e o terço de férias. Tenho testemunha que não assinei para esse presidente ficar mentido, mas vou responder para a promotora de acordo o que aconteceu.
Outra coisa que fala, sobre dois funcionários que não recebeu, o que aconteceu: como no meu governo com a ex-prefeita não teve transição, procurei a promotora que não ficou a folha de pagamento. Ela que me deu a folha de pagamento para mim efetuar o pagamento de servidores, não tinha nome desses dois funcionários saber por que? Eles foram os que tem a portaria do mês de dezembro, que a ex-prefeita deu, como a folha que a promotora me deu foi do mês de setembro, não sei, porque eu já falei com a promotora pessoalmente, mais vou responder juridicamente.
Quanto ao presidente, por que não fala que eu paguei o mês de dezembro e o décimo terceiro salário para os funcionários da saúde e administração concursados e estável? No processo fala perda dos bens e valores acrescidos e patrimônio, onde eu comprei com dinheiro público posso perder. A justiça ainda não deixou comprar nem uma bicicleta neste município, só pagando dois milhões de precatórios. Se não fosse isso não estava devendo funcionários. E mais, tenho mais duzentos e cinquenta mil bloqueados pela justiça.
É triste e lamentável quem quer trabalhar. É assim mesmo, as árvores que têm frutos todos jogam pedras. Não pensem que eu baixo a minha cabeça, quem não deve não teme. Eu sirvo um Deus. Eu vou dá a volta por cima e enquanto estão me crucificado, estou em busca de algo para nosso município lindo e maravilhoso.
E quero convidar os amigos para comparecerem na quarta-feira, às 10 horas da manhã, na Rita de Cassia para dar ordens de serviço no poço artesiano na Escola ‘Tia Ducarmo’. Um sonho de todos e assim que terminar de fazer esse, vamos partir para Santa Rosa, Casa grande e sede e Ponta de Paulo. Deus é por mim, sei que ele vai me ajudar para pegar todos os funcionários, pois Ele conhece meu coração”.
Conceição Castro, prefeita de São Vicente Ferrer