O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), editou decreto que autoriza a retomada das aulas presenciais em alguns setores específicos da educação, a partir do mês de julho deste ano.
A autorização vale para o último período de cursos de instituições de ensino superior em medicina, cursos pré-vestibulares e cursos de idiomas. Esses setores podem retomar as atividades de forma presencial, desde que sejam cumpridas as medidas de distanciamento social e com rotina semanal máxima de três dias de atividade.
O decreto também oferece prioridade para os cursos superiores da área da saúde, com o objetivo de garantir a conclusão da graduação dos estudantes e possível inserção no mercado de trabalho.
Para os demais setores da educação, o decreto mantém as aulas presenciais suspensas até dia 2 de agosto.
A partir do dia 3 de agosto, todas as demais instituições de ensino estão autorizadas a retomarem suas atividades educacionais presenciais. A definição de data para retorno e estabelecimentos dos protocolos pedagógicos serão de responsabilidade dos órgãos responsáveis por cada instituição.
Na rede pública estadual, o governo afirma que as aulas serão retomadas de maneira sequencial e gradativa, começando pelas séries mais avançadas.
“Ainda dentro das ações que adotaremos para esse retorno, está previsto o ensino híbrido como uma das formas para evitarmos aglomerações nas escolas. Estamos planejando essa volta com muita cautela, pensando principalmente na segurança da comunidade escolar”, afirma o secretário de educação, Felipe Camarão.
Volta das aulas teve várias remarcações
A data de reabertura de instituições de ensino no Maranhão já sofreu várias alterações durante a pandemia do novo coronavírus. Os primeiros decretos apontavam a data para o dia 1º de julho. Depois, foi reagendada para 1º de agosto.
Segundo o governo, a ideia é autorizar a volta às aulas presenciais de forma escalonada, iniciando por graduações e pós graduações até chegar na educação infantil.