Nos últimos dias vimos um deputado e pré-candidato a prefeito de pouca expressão intelectual e eleitoral tentar de todos os jeitos e formas, sem nenhum sucesso, impedir a divulgação da pesquisa do Emet Instituto. Mesmo diante de tantas pautas muito mais importantes no país, que realmente são vitais até para a vida humana, como o Covid-19, o parlamentar fez uso da tribuna da Assembléia Legislativa para tentar intimidar o Emet Instituto e chegou a afirmar que impediria a divulgação da pesquisa judicialmente.
No entanto, só esqueceu um pequeno detalhe: ao contrário do que ele pensa e se considera superior a população, vivemos num Estado de Direito e essa situação jurídica garante constitucionalmente a igualdade de direitos e deveres a todos os cidadãos brasileiros.
Além disso, a tentativa de censura por parte do deputado ganhou as redes sociais, os noticiários e foi por dias pauta de programas de rádio e blogs políticos. Para esclarecer o que estava acontecendo, o empresário Fernando Bastos participou, na sexta-feira (14) de uma entrevista ao Programa Na Hora, da Rádio 92.3 FM, onde num debate propositivo ao vivo, discutiu as pesquisas políticas, seu funcionamento e esclareceu a polêmica atitude de tentativa de censurar o levantamento por parte do deputado, conforme video em anexo.
Hoje, resolvemos falar com Fernando Bastos, conhecidamente avesso a polêmicas e discussões que o próprio chama de “briga de barraqueira”. Ele também nos apresentou uma carta que não foi lida como direito de resposta em outra emissora da capital.
Bom dia, obrigado por mais uma vez nos receber! Fernando sabemos que é avesso a aparições em veículos de comunicação, porque você aceitou participar do programa Na Hora da 92.3?
– Antes de responder sua pergunta, faço um esclarecimento. Não sou anti-social, apenas prefiro que os candidatos que eu assessoro apareçam e não eu, o técnico deve ser discreto, invisível, sempre defendi essa posição. Minha vida pessoal é reservada e realmente me reservo o direito de não me expor nem em mídias sociais e muito menos na mídia convencional. O meio político é passional, movido por paixões, eu sou um técnico movido pela ciência e pela razão, então são coisas que não combinam, quando apresentamos uma pesquisa aonde existem 12 candidatos, no máximo iremos agradar quem está em 1º, afinal os demais precisam sustentar para sociedade a viabilidade de sua campanha e, passionalmente, reagem aos seus resultados, e muitas vezes nem o 1º colocado fica satisfeito e, sinceramente, quando isso ocorre sabemos da isenção total da pesquisa, sabemos que ela retrata a verdade.
Mas respondendo a sua pergunta, aceitei o convite porque eu ouvi dizer que o programa era baseado nos “dois lados” e isso me garantiu que ele é isento. Não tenho medo do contraditório, mas não participo de programas chapa branca, que pertencem a imprensa marrom que defendem quem os paga! Nesses casos apenas uso o DIREITO DE RESPOSTA pelas vias judiciais, chego e falo o que tenho de falar e saio. E quantas vezes repetirem irei fazer o mesmo, jamais descerei ao nível deles, não participo de circo político.
Fernando o deputado garantiu que impediria de sua pesquisa ser divulgada, ele o acionou na justiça? Porque você acha que a sua pesquisa incomodou tanto ao parlamentar ao ponto dele querer censurar a sua pesquisa?
– Não sei se ele entrou na justiça, se ele entrou não conseguiu liminar, até porque o pleito é ilegal e sem sentido. Censura foi abolida na Constituição de 88. Com relação ao deputado não querer a sua divulgação existem várias possibilidades, mas somente ele e Deus sabem a verdade. Muitas pessoas nos apoiaram desde que ele ocupou a tribuna, cheguei a ter de aumentar a hospedagem do site do instituto devido as mensagens recebidas, que hoje de manhã estavam em 8535, irei lhe mostrar algumas, como a maioria ofendem o deputado e os políticos em geral não irei reproduzi-las, mas até aqui apenas 2 mensagens eram negativas e já respondemos e esclarecemos as dúvidas do eleitores. Talvez ele já tivesse pesquisas e soubesse que não está bem, eu realmente não sei. Muitas são as especulações, porém não cabe a mim fazer julgamento de valor, eu tenho a minha opinião pessoal que prefiro não dizer.
Sabemos que o deputado serve a um grupo político e que a perseguição na verdade não é ao seu Instituto e sim a Itamargarethe, o que o sr tem a dizer sobre isso?
– Não sei se esse grupo político está me perseguindo ou a Ita, ouço muitas histórias, tenho amigos próximos de algumas pessoas e chegam aos meus ouvidos comentários, mas a motivação deles eu não sei, afinal eles nunca me disseram nada, o que é fato é que o Deputado tentou sem sucesso CENSURAR a divulgação do resultado da minha pesquisa e não conseguiu.
Me desculpe insistir, mas é verdade que ele persegue a Itamargareth e associa o Instituto a ela?
– Eu tenho um áudio de um programa de rádio dizendo que o instituto é ligado a assessora do Astro de Ogum, neste mesmo programa me disseram que o deputado chamou o meu instituto de ‘Emargareth’.
O Instituto me pertence, a Itamargarethe, que carinhosamente, como muitos, chamo-a de Ita, é minha amiga pessoal, só deixará de ser se um dia ela quiser deixar de ser, caso contrário permaneceremos amigos, é uma uma pessoa que eu admiro, tenho certeza que se na política tivesse mais pessoas como ela não teríamos os escândalos de corrupção que temos hoje em dia. Em primeiro lugar ela é minha amiga e depois ela presta serviço de assessoria de comunicação ao instituto, desde o início ela divulga meu instituto, sou leal aos meus amigos e a quem trabalha comigo, então entre trair a minha amiga, entre me afastar dela e trabalhar com quem a odeia, eu dispenso o dinheiro deles com veemência, jamais me comprarão e eu jamais largarei uma amizade sincera, verdadeira com uma pessoa que eu admiro, que fique claro, admiro a mulher Itamargarethe, admiro a mãe Itamargarethe, admiro a advogada, a comunicadora, ela é uma pessoa brilhante, inteligentíssima, realmente extraordinária. Eu a admiro, incondicionalmente.
Nossa, então são muito amigos mesmo e isso gerou uma polêmica, pois alguns comunicadores dizem que você prejudicou o Rubens, pré-candidato que ela está ajudando na comunicação. O que você tem a dizer sobre isso?
– O Emet Instituto é independente, os resultados de suas pesquisas são independentes de minhas vontade ou da vontade de qualquer um. Nem se eu quisesse, não existe a possibilidade de alterar o sistema, já o criamos para que isso fosse impossível, o sistema é auto-auditável, banco de dados certificado a sua integridade e trabalho com profissionais sérios, minha estatística e meu analista jamais assinariam uma pesquisa falsa. Quanto ao pré- candidato que a Ita está trabalhando, no caso o Rubens, não o conheço, e nem tenho nenhuma relação com ele, mas já disse publicamente que, fechando realmente com o PT, ele terá a maior infra-estrutura dentre todas as campanhas, seja de peso de pré-candidatos a vereador, seja tempo de TV e rádio e militância. Quanto a minha avaliação técnica, ratifico afirmando que ele é simpático ao público, é humano, se aproximou muito da população com as matérias que vem sendo divulgadas, é técnico e tem discurso, sendo assim, acredito que ele ainda vai crescer muito.
Meu instituto avalia momentos políticos, e o momento é esse que a pesquisa revelou, jamais irei favorecer A ou B, e a Ita jamais me pediria isso pelo seu caráter, pela sua honra, até porque ela sabe que eu também não aceitaria pelos mesmos motivos. Lutamos por uma política limpa, correta, transparente e isso que alguns que se acham acima de tudo e todos querem impedir, a raiva deles é essa, não me submeto a ninguém além de Deus.
Porque você acha que esse grupo político persegue a sua amiga Itamargareth? E quem seriam esses políticos?
– Racismo e Misoginia! Quanto aos nomes basta ver as declarações e deboches, assim como os bastidores e todos saberão quem são, não preciso dizê-los, aqui só digo que sou amigo dela e se depender de eu traí-la essa guerra irá continuar enquanto eu viver. Agora eu não tenho culpo se a Ita presta um trabalho diferenciado e acaba causando incômodo aqueles colegas que não conseguem atuar profissionalmente de maneira, pelo menos parecida, bem como os políticos que não podem contar com ela no time. Eu a escolhi para me assessorar exatamente por achá-la a melhor, e isso também é um direito meu, já que a empresa é minha. Nada e nem ninguém vai me impor com quem eu devo ou não devo trabalhar. Nada e nem ninguém vai interferi nas minhas amizades.