Blog Veja Agora | Com Junior Araujo - Notícia com veracidade dos fatos

São João Batista: Relato de um professor revoltado com a situação, da Educação na Gestão do Prefeito Mecinho.

A crônica triste de um professor de português.

Prefeito Mecinho (PSC)

“De uma coisa eu tenho certeza, este indivíduo nunca mais ganha nem em disputa de par ou ímpar aqui.
Na cabeça do idiota, ele acha que estas obras superfaturadas de praças, bancos de praças que só convém para o sogro, irá lhe render algum voto. Ridículo, muito estúpido, ah! Outra coisa, pelo amor de Deus melhora tua dicção com um curso de oratória. Lê Cícero, da Roma antiga, talvez ele te ajude.
O pior da situação, é que ponho na minha conta também a atitude maligna de ter ajudado a te eleger com o meu voto, que naquele ensejo, era um voto de esperança. Mas percebo agora pelas tuas atitudes funestas como administrador de um município tão carecedor de alguém competente, que por detrás das tuas palavras por vezes até serenas, tinha uma condição sombria de alguém que só quer o bem pra si e para os seus. Tu és uma figura inédita em minha vida confesso, pois o teu ineditismo vem da forma como fui subtraído de um pensamento racional em não ter feito uma análise simplória de onde tu vens, quem são os teus antecessores, caso a fizesse, constataria o quanto tu só és mais do mesmo.
A vida é motivada em existir através das escolhas que fazemos, em determinadas situações elas são cometidas num contexto de cometimento intencional, ou seja, um lapso de burrice tão grande que, quando vemos, a merda já está feita, assim foi o meu voto e de todos que amealhei para fazer o mesmo, uma merda.
O episódio de hoje (04/01), diante de todos os professores, meus pares, é só uma menção do teu desprezo pela classe, do teu despreparo como administrador de um município tão padecedor, tão carente de um herói pelas mazelas que já passou. Lembre-se, estas cifras tão minguadas que carecemos serem aumentadas em nossas contas bancárias todos os meses são importantes sim para todos nós, todos almejam melhorar um pouco de vida, mas a forma vexatória como está sendo conduzida toda a situação é humilhante, o que absorvo de sua condução é que parecemos mais pedintes a mendigar parcas moedas e só nos está dando porque somos como os pedintes de uma rodoviária, sempre com uma navalha em riste a quem não nos dá o que foi pedido. NÓS SOMOS PROFESSORES, NÃO PEDINTES…
Eu recordo agora quantas noites já passei sem dormir, estudando, enquanto tu, que tem complexo de algum professor, não cabe outra explicação, estava dormindo seu sono de vereador bem pago, sugando a teta velha e encarquilhada da nossa cidade, vale ressaltar que tu não tens nada a ver com a escolha de minha profissão, a qual tenho muito entusiasmo ainda. Mas agora como prefeito, me nega minhas parcas moedas, algo que é meu. Fui eu quem passou noites em claro, quem deixou de ir a festas, que não namorou em muitos finais de semana, tão poucas moedas que deveriam ser o pagamento de tudo isso.
Saiba, ainda estudo, faço outra faculdade e farei tantas outras mais, pois nunca desistirei de incumbir meus alunos de uma tarefa para casa, mudar o mundo, pois para quem não nasce vereador, a única forma de mudar a vida é estudando.
Por fim, felizmente não estive na tragédia de hoje, mas acompanhei todos os passos, através do grupo de professores e quero externar um episódio aqui muito constrangedor para qualquer ser humano. Ao sair em algum momento do auditório, lá fora, tu prefeito, indagou uma senhora se ela estava com fome e esta lhe conferiu de pronto uma resposta: – “Eu estou com fome de justiça”. Mas tu prefeito, não contente com todo o tom de “Deus” que o cargo lhe confere, a contradisse: – “Pois então vá para a justiça”.
Essa sugestão dada pelo prefeito para que o caminho a ser seguido pelos professores fosse a judicialização dos pleitos tem uma clara intenção, o amargor da demora que os processos judiciais causam e a sensação de perda que a ausência de uma decisão motiva aos que esperam à beira de um caminho por uma notícia. Pelo visto prefeito, alcançastes o teu objetivo, porque as duas sensações em muitos estão presentes hoje, o amargor e a sensação de perda, em mim, a perda total de minha esperança em votar em ti somente, de resto nada”.  Relato do Professor Nivaldo Everton

Categoria: Uncategorized