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Escola Crescimento Sob Críticas Após Alegações de Agressão e Injúria Racial

Na última sexta-feira, dia 16 de agosto de 2024, um incidente chocante veio à tona em uma das instituições de ensino mais renomadas de São Luís, Maranhão. Um aluno(a) da Escola Crescimento foi supostamente vítima de agressão física por parte de uma estagiária, que atuava como assistente de professora. Segundo apuração, o episódio gerou revolta e preocupação entre os pais e responsáveis, mas a resposta inicial da escola levantou sérias questões sobre como a situação foi conduzida.

De acordo com relatos, os pais da criança agredida procuraram imediatamente a direção da escola após serem informados do ocorrido. Eles solicitaram acesso às imagens das câmeras de segurança da sala de aula, esperando uma investigação rápida e transparente. No entanto, a direção da Escola Crescimento se recusou a fornecer as gravações, e, mais alarmante, não afastou a estagiária da turma durante os dias seguintes ao incidente.

O afastamento da estagiária envolvida na agressão só ocorreu no dia 21 de agosto de 2024, quatro dias após o ocorrido. Tal medida só foi tomada após uma reunião com a direção geral, pressionada por mães de outras crianças da mesma turma. Durante a reunião, outras quatro alegações de maus-tratos vieram à tona, gerando ainda mais indignação entre os pais. Esse atraso na ação só reforçou a percepção de que, se não fosse pela pressão dos responsáveis, a estagiária poderia ter continuado em sala de aula, mesmo com as graves acusações.

Um aspecto perturbador do caso foi a maneira como a escola lidou com a situação. A diretora da instituição teria colocado a criança agredida frente a frente com a estagiária acusada, exigindo que ela confirmasse ou negasse o ocorrido. Diante dessa situação intimidante, a criança, compreensivelmente, não conseguiu relatar a verdade naquele momento, confessando apenas posteriormente à sua irmã e aos pais.

No mesmo dia, outro incidente preocupante ocorreu na mesma turma: uma criança foi vítima de injúria racial. A responsável pela criança tentou buscar providências junto à escola, mas novamente, nenhuma ação imediata foi tomada. Durante a mesma reunião com os pais indignados, a direção da escola alegou que estava em busca de soluções para o caso de racismo. No entanto, a direção afirmou que, mesmo que a verdade fosse descoberta, a mãe da criança vítima de injúria racial não seria informada, uma vez que a escola planejava apenas lidar diretamente com os responsáveis pelo ato.

Esses episódios colocam em xeque a gestão da Escola Crescimento e sua capacidade de proteger e cuidar de seus alunos. A comunidade escolar agora aguarda uma resposta clara e firme da direção da instituição, que até o momento, não conseguiu apaziguar as preocupações e frustrações dos pais e responsáveis.

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