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ESCÂNDALO!!! Auditoria da CGM na SMTT revela que Gestão Braide descumpriu recomendações de CPI e ocultou dados

Auditoria da CGM revela que a Gestão Braide dificultou acesso a dados do Sistema de Bilhetagem – SBA, descumpriu orientações de Relatório Final da CPI e gastou dinheiro público com estudo ineficaz da Planum Consultoria. Não é coincidência que sob o comando de Braide, temos o maior número de Greves e Paralisações do Transporte Coletivo 

Auditoria revela que a gestão do prefeito Eduardo Salim Braide (PSD), simplesmente ignorou as recomendações do Relatório Final da CPI do Transporte Público Coletivo de São Luís, realizado pela Câmara Municipal de São Luís, que teve oitivas de membros dos Consórcios, especialistas de trânsito e transporte, estudos e laudos técnicos, que realizaram uma verdadeira radiografia sobre todo o Sistema de Transporte da Capital. O mais recente relatório de uma Auditoria Técnica realizado pela Controladoria Geral do Município – CGM, corrobora com Relatório Final da CPI, ambos apontam que a gestão Braide é deficiente no contexto de fiscalização do Sistema e  falha peremptoriamente, no Planejamento, Fiscalização e Gerenciamento dos Contratos de Concessões. Caso não tenha visto a primeira reportagem do Site Observatório, sobre o Relatório da CGM, Veja no Link Abaixo!

O Relatório de Auditoria Nº 01/2024, emitido pela Controladoria-Geral do Município (CGM) de São Luís, revela um quadro de grave descumprimento contratual e regulatório na gestão e operação do serviço de transporte público, e aponta que há muitas falhas, principalmente, da incapacidade da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de planejar, fiscalizar e gerir os contratos de forma eficaz. A SMTT falha em monitorar custos, validar indicadores de qualidade, cobrar receitas devidas (outorgas) e manter a transparência do sistema, resultando em um serviço de baixa qualidade, inseguro e com tarifas potencialmente desalinhadas da realidade operacional, em prejuízo direto à população e aos cofres públicos. Veja abaixo, alguns pontos relevantes da Auditoria da CGM. 

Principais gargalos encontrados na Auditoria sobre a Execução Contratual
A auditoria avaliou cinco pilares da concessão, encontrando irregularidades críticas em todos eles.
2.1. Qualidade, Segurança e Satisfação do Usuário:
• Elevada Insatisfação: Pesquisas da própria SMTT (“Tua Opinião Importa”) confirmam um alto nível de insatisfação dos usuários com o conforto, conservação, lotação dos ônibus e cumprimento de horários.
• Veículos Inseguros: No primeiro semestre de 2023, nenhuma concessionária atingiu a meta de 10.000 km entre falhas (MKBF), indicando que os veículos em operação não são seguros.
• Infraestrutura Precária: Os terminais de integração não possuem sistema de combate a incêndio em condições de operação e as concessionárias não apresentaram apólices de seguro patrimonial com cobertura total, descumprindo os Termos de Cessão
de Uso.

Gestão de Demandas e Transparência

• Canais de Atendimento Inexistentes: As concessionárias não implantaram a Central de Atendimento gratuita (0800) prevista em contrato. Os canais disponíveis são informais (celulares com WhatsApp) e não há um sistema unificado para registrar e controlar as manifestações, o que pode levar a uma subnotificação das reclamações.
• Falta de Controle Social: A SMTT não instituiu o Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, omitindo um importante mecanismo de participação e controle social.

Deficiências da SMTT na Gestão e Fiscalização dos Contratos
As falhas das concessionárias são agravadas pela incapacidade da SMTT de gerir e fiscalizar os contratos. As principais deficiências da secretaria são:
Incapacidade Técnica e Falta de Monitoramento de Custos:
• Não Acompanhamento de Custos: A SMTT admitiu não monitorar os custos essenciais do sistema, como remuneração de pessoal e preço do diesel, que são a base para o cálculo do reajuste tarifário.
• Falta de Capacidade para Cálculos Financeiros: A secretaria informou formalmente não possuir equipe técnica (contador, economista) apta para realizar cálculos de atualização monetária das outorgas em atraso, o que a impede de cobrar corretamente os valores devidos e causa prejuízo aos cofres públicos.

SMTT obstrui a Auditoria e Falta de Transparência:
• Não Fornecimento de Acesso ao Sistema de Bilhetagem (SBA): A SMTT não forneceu o acesso ao SBA para a equipe de auditoria, mesmo após múltiplas solicitações. Essa obstrução impediu a verificação da principal fonte de receita do sistema, comprometendo a análise da confiabilidade de todos os dados financeiros.
• Não Fornecimento de Documentação: A SMTT falhou em entregar 15 dos 27 documentos solicitados pela auditoria, incluindo peças-chave como o Plano de Transporte Urbano Integrado (PTUI) e o inventário de bens da concessão. Essa omissão limitou severamente o alcance e a profundidade dos trabalhos de auditoria.

Falhas na Fiscalização e Gestão Contratual:
• Não Realização da Avaliação de Desempenho: A SMTT não utiliza a Avaliação de Desempenho, ferramenta contratual essencial para medir a qualidade do serviço e aplicar sanções.
• Contratação Irregular de Consultoria: A SMTT contratou a empresa PLANUM para realizar serviços de auditoria técnica sem seguir os ritos legais, invadindo atribuições exclusivas da CGM e utilizando esses trabalhos para subsidiar o reajuste tarifário de 2023, o que gera um vício de legalidade.

DEFICIÊNCIAS ESPECÍFICAS DA SMTT NA GESTÃO E FISCALIZAÇÃO CONTRATUAL
O relatório de auditoria expõe falhas críticas e diretas da SMTT que demonstram uma grave incapacidade de gestão e fiscalização dos contratos de concessão. Essas deficiências, pontuadas abaixo, comprometem a transparência, a legalidade e o
equilíbrio financeiro do sistema de transporte público.

Não Monitoramento dos Custos do Sistema e Falta de Cálculo Tarifário. A SMTT falha em uma de suas atribuições mais essenciais: acompanhar os custos que compõem a tarifa de transporte, o que a impede de validar ou contestar os valores propostos pelas concessionárias e consultorias.
• Falha Específica: A auditoria constatou que a SMTT, por meio de sua unidade de Planejamento, não realiza o  acompanhamento dos custos dos transportes públicos. Isso inclui componentes cruciais da fórmula de reajuste,
como os custos de pessoal (motoristas, cobradores, etc. – índice i1) e o preço do óleo diesel (índice i2), que juntos representam 73% do índice de reajuste (pág. 20, 55).
• Impacto no Contrato: Ao não monitorar esses custos, a SMTT se torna incapaz de verificar de forma independente se os reajustes tarifários são justos e alinhados à realidade operacional. A secretaria fica dependente de informações fornecidas por terceiros (como a empresa PLANUM), sem capacidade de validação própria, o que impacta diretamente a modicidade tarifária e o equilíbrio do contrato.

O relatório da CGM traz uma auditoria de conformidade sobre os contratos de concessão do transporte público de São Luís, firmados em 2016 com quatro consórcios (Central, Via SL, Upaon-Açu e Viação Primor). A auditoria, realizada em 2023, avaliou a execução contratual em cinco áreas principais.
1. Planejamento da Prestação dos Serviços. A auditoria concluiu que o planejamento do sistema de transporte é inadequado e
desatualizado, comprometendo a qualidade e a modicidade tarifária.
• Observação: A SMTT não promoveu as alterações institucionais necessárias para adequar o sistema à nova Política Municipal de Mobilidade Urbana (Lei nº 7.122/2023). As áreas técnicas da secretaria não demonstraram ações coordenadas para implementar as novas diretrizes (pág. 59).
• Inconsistência: O Conselho Municipal de Mobilidade Urbana, cuja criação era obrigatória em 60 dias após a publicação da lei, não foi instituído, representando uma inobservância do prazo legal (pág. 59).
• Inconsistência: Os planos de adequação da frota (idade média e implantação de ar-condicionado), que são parte da Tabela Resumo G das propostas comerciais, não foram atualizados ou revisados após o reajuste tarifário de fevereiro de
2023. A ausência desses planos atualizados retira a previsibilidade dos investimentos e compromete a análise do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos (págs. 60-61, 182).
• Observação: A SMTT, por meio de sua Superintendência, não realiza estudos de viabilidade técnica para propor modais de transporte mais eficientes, não possui um planejamento formal do sistema e não acompanha os custos dos transportes,
como a remuneração de pessoal e o preço do diesel, que são componentes essenciais da fórmula de reajuste tarifário (pág. 55).

• Observação: O sistema de monitoramento (“Dashboard do Transporte”), desenvolvido pela empresa Planum, executa o monitoramento de apenas 10 dos 13 indicadores de qualidade. Desses 10, cinco não seguem as metodologias estabelecidas
no edital de licitação (pág. 80).
• Inconsistência: As concessionárias não cumprem o parâmetro obrigatório de Idade Média da Frota (IMF) inferior a 5 anos. Em 28/12/2023, a média geral do sistema era de 5,69 anos, com os consórcios Central (7,25 anos) e Via SL (5,88 anos)
apresentando os piores índices (págs. 81-82, 96). Esta situação configura uma infração gravíssima, conforme o item 1.131 do anexo 13 do edital (pág. 97).
• Observação: A auditoria não pôde aferir a confiabilidade do “Dashboard do Transporte”, pois a SMTT não forneceu manuais, procedimentos ou acesso completo que permitissem validar a captura e o processamento dos dados (págs. 82-83, 102).

Gestão e Controle das Demandas dos Usuários
A auditoria revelou uma falha sistêmica na forma como as reclamações e a satisfação dos usuários são gerenciadas, violando direitos básicos.
• Inconsistência: As concessionárias não implantaram a Central de Atendimento gratuita (0800), uma obrigação contratual (item 4 do anexo 1 do edital).
Os números fornecidos são de celulares com WhatsApp, e o atendimento foi considerado ineficiente durante os testes da auditoria (págs. 114-115, 125).
• Observação: Nos terminais de integração, não há estrutura para registro, controle e feedback das manifestações dos usuários. Os atendimentos são feitos de maneira informal e sem controle, e não há divulgação dos canais de atendimento (págs.
116-118).
• Observação: A pesquisa “Tua Opinião Importa”, realizada pela SMTT, aponta um elevado nível de insatisfação dos usuários com o conforto, a conservação, a lotação, o tempo de viagem e o cumprimento de horários (pág. 121).
• Inconsistência: O sistema “Dashboard de Transporte” não oferece uma metodologia de cálculo para o Índice de Reclamações (IR) que seja compatível com o edital, e os dados parecem indicar uma possível subnotificação das reclamações (pág. 122).

• Observação: Todos os terminais de integração inspecionados não possuem sistema de combate a incêndio em condições de operação. Além disso, as concessionárias não apresentaram apólice de seguro patrimonial com cobertura completa, conforme exigido nos Termos de Cessão de Uso (págs. 119, 142).
• Observação: A auditoria não conseguiu acesso ao sistema de bilhetagem (SBA), apesar de múltiplas solicitações, o que impediu a verificação da operacionalidade e confiabilidade dos dados gerados (pág. 137).

A SMTT É A VERDADEIRA CAIXA PRETA DO SISTEMA, APONTA AUDITORIA

Ao não disponibilizar o acesso ao Sistema de Bilhetagem (SBA) para a Auditoria. a SMTT, na figura de sua Assessoria Técnica, obstruiu ativamente o trabalho da auditoria para obter dados a um sistema crucial para a fiscalização.

• Falha Específica: Apesar de múltiplas solicitações e alertas sobre as consequências legais da sonegação de acesso (conforme Lei Municipal nº 5.940/2014 e Decreto Municipal nº 55.216/2020), a unidade auditada, representada pela Chefia da Assessoria Técnica (CAT), não providenciou o acesso ao Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). As tentativas foram classificadas como “infrutíferas” pela auditoria (pág. 137).
• Impacto no Contrato: O SBA é a principal fonte de dados para a receita do sistema. Sem acesso, é impossível para a auditoria verificar a consistência, a confiabilidade e a integridade dos dados de passageiros e receita, que são a base para o cálculo de subsídios e para a verificação do equilíbrio econômico-financeiro. Essa obstrução impede a fiscalização efetiva e lança dúvidas sobre a veracidade de todas as informações financeiras do sistema.

8. Não Fornecimento de Informações Solicitadas pela Auditoria A SMTT demonstrou um padrão de não colaboração com o processo de auditoria, deixando de entregar documentos e responder a questionamentos em tempo hábil, o que configura uma limitação severa aos trabalhos de controle.
• Falha Específica: A unidade auditada solicitou um prazo de 180 dias para responder às solicitações, mas, mesmo após o término desse prazo, 15 dos 27 documentos/informações solicitados não foram enviados. Entre os itens não entregues
estavam documentos essenciais como o Plano de Transporte Urbano Integrado (PTUI), planos operacionais e o inventário de bens da concessão (pág. 38, 51).
• Impacto no Contrato: A falta de documentos impede a auditoria de realizar uma análise completa e aprofundada. Sem acesso a planos, relatórios e inventários, não é possível verificar o cumprimento de cláusulas contratuais, avaliar a gestão patrimonial e atestar a conformidade das operações. Essa omissão forçou a auditoria a basear suas conclusões em informações parciais, impactando a precisão e a profundidade dos achados.

Conclusão Geral
A auditoria concluiu que o ecossistema de gestão do transporte público de São Luís é disfuncional. As concessionárias descumprem obrigações críticas de segurança, qualidade e financeiras. A SMTT, por sua vez, falha em seu dever de poder concedente, demonstrando incapacidade técnica, falta de transparência e ineficácia na fiscalização. Essa combinação de fatores resulta em um serviço precário para o cidadão e em um contrato desequilibrado, com alto risco de prejuízo ao erário e à população.

Veja Agora: Prefeito de Viana é acionado pelo MPMA por fraudes em licitação de R$ 1,3 milhão

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) ajuizou Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra o prefeito de Viana, Carlos Augusto Furtado Cidreira, o Carrinho (PL), e aliados, por supostas fraudes em licitação e contratos que somam mais de R$ 1,3 milhão.

O Pregão Eletrônico nº 27/2022 teria sido manipulado para favorecer a empresa V.F. Serrão Empreendimentos Ltda. Entre as irregularidades estão homologações assinadas por pessoas sem atribuição, restrição de concorrentes e documentos sem aprovação legal.

Além do prefeito, são alvos o secretário de Administração e Finanças, Raylson Ramon Santos Nunes, a contadora Gediane Cutrim Sousa Andrade e empresas ligadas ao esquema. O MPMA identificou vínculos da empresa com pessoas próximas ao prefeito e sua esposa.

A investigação revelou ainda que a V.F. Serrão foi reativada após mais de 12 anos inativa, aumentou seu capital de R$ 18 mil para R$ 500 mil poucos dias antes do pregão e emitiu suas primeiras notas fiscais exatamente no mês de assinatura do contrato.

O pagamento acima do contrato também chamou atenção: R$ 1,393 milhão pagos quando o acordo previa R$ 1,337 milhão — um prejuízo de mais de R$ 55 mil aos cofres públicos. Além disso, a empresa apresentou atestado de capacidade técnica falso, confirmado por perícia grafotécnica.

Caso condenados, os envolvidos podem perder funções públicas, ter direitos políticos suspensos, ressarcir integralmente o erário e pagar multas.

Deputado JP recebe homenagem na inauguração da nova biblioteca do IFMA Imperatriz

O Deputado Federal Josivaldo JP (PSD) foi homenageado nesta quinta-feira (9) pelo IFMA Imperatriz por ter contribuído na edificação e estruturação da Biblioteca Josué Montello. Inaugurada hoje, a nova biblioteca é a maior do Maranhão.

O Deputado JP recebeu uma placa de agradecimento das mãos do Diretor-Geral do Campus Imperatriz, Lauro Pinheiro. O parlamentar também visitou a Biblioteca Josué Montello, que conta com salas de estudo, de leitura e multimeios. Tem terminais de consulta, copa e banheiros acessíveis. Todo o espaço tem capacidade para abrigar um acervo de até 20 mil livros, sendo de obras técnicas, didáticas, literatura nacional e estrangeira.

“Fico feliz em contribuir com a Educação dos nossos estudantes. Tenho destinado várias emendas, como para o mais moderno laboratório de Ciências da Computação da região, para equipamentos e materiais de vários IFMAs e tudo isso é muito importante. A Educação tem grande influência na transformação do nosso povo, precisamos, sempre, valorizar o ensino da nossa população”, disse o Deputado JP.

Farra do Fundeb: Conselho volta a suspender contas da Educação em Olinda Nova por irregularidades graves

Prefeito Valdenir Diniz e Super-Secretário Luís Carlos

A gestão do prefeito Valdenir Diniz, em Olinda Nova do Maranhão, volta a ser alvo de sérias denúncias de irregularidades envolvendo os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Pela segunda vez consecutiva, o Conselho Municipal do Fundeb decidiu suspender a análise da prestação de contas, após identificar diversas anomalias nas folhas de pagamento e em contratos questionáveis com empresas privadas.

🚨 Irregularidades apontadas

De acordo com informações levantadas durante a reunião do Conselho, realizada na manhã do dia 7 de outubro, foram detectados pagamentos a empresas que não poderiam ser remuneradas com recursos do Fundeb, como a ECR Assessoria e Consultoria, responsável pela contabilidade da prefeitura.

Além disso, há registros de repasses vultosos à E. Soares Pereira, fornecedora de móveis e cadeiras escolares, e à Canorte Construções, que já teria recebido mais de R$ 700 mil em contratos de reformas de escolas, embora boa parte das unidades continue sem pintura ou melhorias estruturais.

💰 Falta de transparência e “mão de ferro” na gestão

A situação ganha contornos ainda mais graves diante das declarações de  secretários e  ex-secretários municipais, como Riba e Conceição Cutrim, que admitiram publicamente que não possuem autonomia para gerenciar as folhas de pagamentoou acompanhar os gastos de suas respectivas pastas.

Segundo ambos, todas as decisões financeiras estariam centralizadas nas mãos do secretário de Administração, Luís Carlos, apontado como o verdadeiro ordenador de despesas do Fundeb. Os extratos bancários confirmariam essa informação.

⚠️ Conselho em alerta e servidores silenciados

Mesmo reconhecendo “aberrações” e inconsistências graves nas contas, o Conselho do Fundeb não reprovou formalmente as prestações, optando por conceder novo prazo para explicações da gestão municipal. A atitude tem gerado revolta entre professores e servidores da educação, que questionam a falta de firmeza e de transparência dos conselheiros.

Outra crítica recorrente é o silêncio do sindicato dos servidores da educação, que até o momento não se manifestou oficialmente sobre o caso, apesar da gravidade das denúncias.

📆 Prestação de contas ainda sem aprovação

O fato é que, já em outubro de 2025, nenhuma prestação de contas do Fundeb de Olinda Nova foi aprovada até o momento — um cenário que acende o alerta sobre a má gestão dos recursos públicos destinados à educação e reforça os questionamentos sobre o verdadeiro destino do dinheiro que deveria estar garantindo melhorias nas escolas do município.

“O Conselho parece querer ganhar tempo para tentar explicar o inexplicável”, resumem membros da comunidade educacional de Olinda Nova, indignados com o que chamam de “farra do Fundeb”.

Disputa por honorários trava repasse de R$ 30 milhões a professores de Rosário

Foto Reprodução

Os professores da rede municipal de Rosário que já faziam planos para o dinheiro dos precatórios, referente à correção de valores do antigo Fundo de Desesenvolvimento da Edcuação Fundamental (Fundef) vão ter que esperar mais algum tempo.

Segundo as informações, uma ação movida por um dos advogados de um dos processos na Justiça, teria atrasado o pagamento dos valores aos educadores rosarienses. Esse ato foi lamentavelmente celebrado pela oposição.

O que aconteceu?

De 2000 a 2006, o Governo Federal transferiu menos recursos do Fundef [hoje Fundeb] para o município, resultando em perdas na educação rosariense. Posteriormente, os municípios recorreram à Justiça e venceram o processo contra a União. Em Rosário, tanto a gestão do ex-prefeito Ivaldo quanto o Sindicato dos Professores ajuizaram uma ação em 2005.

Em seguida, a ex-prefeita Irlahi Linhares ajuizou outra ação em 2014, por meio do advogado Sylvio. Dessa forma, duas ações do mesmo caso começaram a ser processadas no sistema judicial.

Após uma década em tramitação, a justiça proferiu uma decisão sobre a primeira ação, condenando a União a pagar R$ 30 milhões de reais ao município rosariense, a título de perdas durante o período.

Prefeitura vai recorrer

Contudo, o advogado da segunda ação, de Irlahi, recorreu ao judiciário pedindo o pagamento de 20%. Por conta disso, a Justiça suspendeu o pagamento por 60 dias para reavaliar os direitos do Dr. Sylvio. No entanto, a prefeitura optou por recorrer, argumentando que o advogado não está relacionado à decisão da primeira ação, movida em 2005.

Veja Agora: O blefe de Hilton Gonçalo sobre o Senado

Hilton Gonçalo

Não é difícil encarar a nova promessa de candidatura ao Senado feita por Hilton Gonçalo como mais um blefe político do ex-prefeito de Santa Rita. Embora ele já tenha acumulado mandatos municipais e figure como liderança local, os números reais – sem maquiagens eleitorais – indicam que ele carece de estrutura estadual e apelo para brigar por uma vaga no Senado. Além disso, pesa contra ele a conta de investigações por possível enriquecimento ilícito, tema que seus adversários certamente explorarão durante a campanha. Mesmo o atual apoio formalizado por lideranças como Cléber Verde em São Luís não demonstra força suficiente para compensar fragilidades como falta de capilaridade política em regiões-chave do Maranhão e imagem já desgastada perante quem observa atentamente o cenário.

É nesse contexto que o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, precisa medir bem os riscos antes de se comprometer com esse tipo de “aliança de ocasião”. Apoiar uma candidatura de fachada, construída mais para barganha do que por convicção, poderia trazer desgaste político para Braide – afinal, sua carreira mira projetos bem maiores no estado.

Embora pesquisas pontuem que Hilton Gonçalo lidera intenções de voto com o apoio de Braide, isso parece mais reflexo de um cenário hipotético do que de uma base eleitoral consolidada. No fim das contas, quem apostar no blefe corre o risco de entrar no blefe dos outros, e Braide, em especial, não pode se dar ao luxo de embarcar numa aposta tão incerta.

Por: Kiel Martins

Crise e suspeitas na Educação: secretário Alexandre Costa pede exoneração em meio a denúncias de corrupção em Arari

Alexandre Costa

A cidade de Arari vive um novo capítulo de crise política e administrativa. Em meio a escândalos e fortes indícios de corrupção, o secretário municipal de Educação e vereador licenciado Alexandre Costa (PRD) encaminhou à prefeita Maria Alves seu pedido de exoneração do cargo.

De acordo com informações de bastidores, a decisão teria sido motivada pela iminência de uma “bomba” políticaenvolvendo suspeitas de um grande laboratório de corrupção dentro da Secretaria de Educação. A situação promete se agravar, com novas denúncias e documentos que podem vir à tona nos próximos dias.

Efeito dominó na política arariense

Com o pedido de exoneração, Alexandre Costa deve reassumir sua cadeira na Câmara Municipal de Arari, retornando às atividades legislativas após um período à frente da Educação. Além disso, ele também deixará a vice-presidência do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), cargo que ocupava como representante da gestão.

A saída do agora ex-secretário gera ainda um efeito político imediato: a vereadora Marise Alves, primeira suplente do PRD, perderá o mandato, uma vez que Alexandre Costa voltará à Câmara.

Gestão Maria Alves sob pressão

O episódio amplia o desgaste da gestão da prefeita Maria Alves, conhecida popularmente como “Simplesmente Maria”. A gestora passa a ser cobrada por falta de controle e transparência na condução da Secretaria de Educação, uma das pastas mais importantes e que concentra grandes volumes de recursos públicos.

Tanto a prefeita quanto o ex-secretário têm muito a explicar à população e aos órgãos de fiscalização, já que as denúncias apontam para irregularidades graves em contratos e aplicação de verbas públicas.

A crise interna sinaliza um momento delicado para o governo municipal de Arari, que enfrenta instabilidade políticae crescente insatisfação popular.

Nos próximos capítulos, o blog acompanhará o desenrolar do caso e trará novas informações sobre os bastidores e as possíveis investigações relacionadas à pasta da Educação.

Veja Agora: Dr. Joel destaca união da Câmara para construção do Hospital de Pediatria Oncológica do MA

Dr. Joel

Durante a sessão ordinária desta quarta-feira (8), o vereador Dr. Joel (PSD) utilizou a tribuna da Câmara Municipal de São Luís para manifestar apoio à construção do Hospital de Pediatria Oncológica do Maranhão, projeto apresentado pelo vice-presidente da Fundação Antônio Dino, Antônio Dino Tavares, momentos antes do início da reunião. O hospital será o primeiro centro especializado no tratamento do câncer em crianças e adolescentes do estado.

O parlamentar destacou o papel do colega Kléber Verde Filho (MDB), que convidou Antônio Dino para apresentar o projeto e conclamou todos os 31 vereadores a destinar emendas parlamentares à Fundação. “Esse Parlamento, muitas vezes carece de discussões que tragam impacto real na vida das pessoas. Essa pauta é uma oportunidade de fazermos a diferença”, afirmou Dr. Joel.

Segundo o vereador, 12 parlamentares já garantiram cerca de R$ 7,5 milhões em emendas para a obra, o que representa quase metade do valor necessário para a construção do hospital, estimado em R$ 20 milhões. “Certamente chegaremos a um valor próximo aos R$ 10 milhões. Fica aqui um desafio do bem à Assembleia Legislativa do Maranhão: que garanta a outra metade dos recursos para tornar esse sonho realidade”, declarou.

Durante o discurso, a vereadora Rosana da Saúde (Republicanos) e o vereador Marquinhos (União Brasil) anunciaram adesão ao grupo de parlamentares que vão destinar recursos ao projeto.

Dr. Joel também aproveitou a fala para prestar solidariedade à vereadora Rosana da Saúde, alvo recente de acusações nas redes sociais sobre as quais não foram apresentadas provas (veja nota de repúdio da Câmara Municipal de São Luís). “Saiba que a senhora tem de nós o respeito, a admiração e a gratidão de poder compartilhar o dia a dia da Câmara. Sempre foi uma parlamentar atuante e comprometida com o povo de São Luís”, ressaltou o vereador.