
Deputado Dr. Yglésio
Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, o deputado Dr. Yglésio questionou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que determinou a exoneração de 32 cargos comissionados, alegando nepotismo cruzado no Maranhão. Para Yglésio, a sentença extrapola a razoabilidade, uma vez que esses cargos representam apenas 0,36% dos postos comissionados, o que, segundo ele, é insuficiente para configurar a prática de troca de favores entre gabinetes e o governo estadual. “A decisão cria uma narrativa desproporcional e abre espaço para interpretações arbitrárias do que é nepotismo cruzado”, afirmou o deputado.
Yglésio destacou ainda que a decisão reinterpretou a Súmula Vinculante 13 e o artigo 37 da Constituição Federal, elevando a moralidade administrativa acima da separação de poderes, sem considerar o princípio do equilíbrio normativo. Ele criticou o que chamou de “juízo de valor definitivo em sede de cognição sumária”, referindo-se ao fato de o ministro ter concluído que houve troca de favores sem provas robustas.
O deputado também defendeu a nomeação de Marcus Brandão, irmão do governador Carlos Brandão, para funções administrativas e políticas no governo. Segundo Yglésio, a nomeação se deu pela capacidade de articulação política de Marcus, reconhecida por aliados como Márcio Jerry e Flávio Dino. “Se Marcus foi chamado para coordenar campanhas políticas e isso era aceito, por que agora é considerado nepotismo?”, questionou.
Para o deputado, a decisão não apenas enfraquece a autonomia estadual, mas também cria um precedente perigoso, onde ações administrativas podem ser julgadas de forma parcial e descontextualizada. “Se o STF age com parcialidade, como quando exonera apenas um lado do suposto cruzamento, perde-se o princípio básico da imparcialidade que rege o Judiciário”, concluiu.
1. Nepotismo Cruzado e a Decisão do STF
2. Judicialização do Orçamento
“Judicialização paralisa LOA 2025: Dr. Yglésio denuncia interferência indevida no Legislativo”
O deputado Dr. Yglésio criticou duramente a decisão judicial que paralisou a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) 2025 na Assembleia Legislativa do Maranhão. Segundo ele, a decisão imposta pelo Tribunal de Justiça do Estado é um exemplo claro de interferência indevida do Judiciário nas prerrogativas do Legislativo. Para Yglésio, a medida cria um ambiente de insegurança jurídica, prejudica o andamento administrativo do estado e favorece interesses específicos.
“Estamos vivendo um momento de judicialização extrema, onde qualquer disputa política acaba nas mãos do Judiciário. Isso enfraquece o equilíbrio entre os poderes e prejudica o desenvolvimento do Maranhão”, afirmou. Ele destacou que a decisão de paralisar a LOA atende a um pequeno grupo de deputados que buscam benefícios particulares, desrespeitando o princípio da impessoalidade.
Yglésio também destacou que o orçamento público é uma peça elaborada com base em expectativas de receitas, e interferências externas podem comprometer a execução de políticas públicas essenciais. “Estamos falando de meio bilhão de reais que podem ser impactados por essa decisão. Isso é insustentável em um estado como o Maranhão, onde os recursos já são escassos”, ressaltou.
Ele defendeu que a discussão sobre emendas impositivas deve ocorrer dentro do campo político, e não em tribunais. “Há um caminho jurídico para isso, que é a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), e não a imposição de decisões liminares que paralisam os trabalhos legislativos”, concluiu.
3. Críticas à Gestão Flávio Dino
“‘Mais IDH virou menos resultados’: Dr. Yglésio questiona legado de Flávio Dino no Maranhão”
Em um discurso incisivo, o deputado Dr. Yglésio criticou o legado do ex-governador Flávio Dino, apontando falhas em seus principais programas de governo. Entre as críticas, destacou o fracasso do programa “Mais IDH”, que tinha como objetivo tirar as cidades mais pobres do Maranhão do extremo da pobreza. Segundo Yglésio, após anos de execução, o programa não conseguiu reduzir significativamente os índices de pobreza e desigualdade, e 40 municípios maranhenses continuam entre os mais pobres do Brasil.
“Flávio Dino construiu uma narrativa de progresso, mas os resultados mostram outra realidade. O Maranhão ainda amarga índices vergonhosos em saúde, educação e qualidade de vida”, afirmou o deputado. Ele também mencionou o programa “Escolas Dignas”, que, segundo ele, deixou várias instituições em condições precárias, como o Liceu Maranhense.
Yglésio ressaltou ainda os desafios na saúde pública, com atrasos no pagamento de médicos e fornecedores, e a falta de investimentos estruturantes. “A gestão de Dino focou mais em propaganda do que em ações concretas. O Maranhão precisa de governantes que priorizem resultados, não discursos políticos”, concluiu.
4. Saúde Pública e Déficits
“‘Médicos sem pagamento, hospitais sem leitos’: Dr. Yglésio denuncia caos na saúde do Maranhão”
O deputado Dr. Yglésio usou a tribuna para expor a grave situação da saúde pública no Maranhão. Ele criticou atrasos recorrentes nos pagamentos de médicos e fornecedores, além da superlotação nos hospitais estaduais. “A saúde do Maranhão está à beira do colapso. Médicos que salvam vidas não recebem seus salários em dia, e os hospitais enfrentam falta de materiais básicos”, afirmou.
Yglésio destacou que a situação é reflexo de uma gestão desorganizada e da falta de prioridade com a saúde. Ele apontou que o orçamento da área é mal executado e que a população sofre as consequências. “A saúde pública não pode ser refém de disputas políticas ou promessas vazias. Precisamos de um planejamento responsável para garantir o atendimento à população”, declarou.
Ele também alertou para a evasão de profissionais de saúde, desmotivados pelas más condições de trabalho e atrasos salariais. “Sem médicos, enfermeiros e outros profissionais qualificados, como atenderemos as demandas de um estado tão carente?”, questionou. Para Yglésio, o governo estadual precisa assumir a responsabilidade pela crise e apresentar soluções urgentes para reorganizar o sistema de saúde.
5. Nepotismo na Política Maranhense
“Dr. Yglésio aponta contradições no combate ao nepotismo no Maranhão”
Em um discurso crítico, o deputado Dr. Yglésio trouxe à tona casos de nepotismo envolvendo lideranças políticas no Maranhão, apontando contradições no combate a essa prática. Ele mencionou figuras como Flávio Dino, Márcio Jerry e Othelino Neto, que, segundo ele, utilizaram brechas na lei para nomear parentes e aliados em cargos estratégicos. “Há uma seletividade gritante nas decisões judiciais e políticas sobre nepotismo. Enquanto alguns são punidos com rigor, outros seguem se beneficiando sem qualquer consequência”, afirmou.
Yglésio listou exemplos de nomeações controversas, como secretários municipais e estaduais que ocupam cargos por indicação familiar, não por mérito ou competência. Ele também destacou que essas práticas enfraquecem a confiança pública na administração pública e na política em geral. “O nepotismo, em qualquer forma, compromete a eficiência do serviço público e reforça o clientelismo”, disse.
O deputado defendeu maior transparência e fiscalização nas nomeações, além de uma legislação mais clara e efetiva para coibir o nepotismo. “É preciso acabar com privilégios e adotar critérios técnicos para os cargos públicos. Só assim teremos uma gestão realmente comprometida com o bem-estar da população”, concluiu.
6. Educação Pública em Declínio
“Escolas Dignas ou ‘dignas de pena’? Dr. Yglésio critica estado da educação no Maranhão”
Dr. Yglésio criticou o estado da educação pública no Maranhão, destacando o abandono de escolas que deveriam ser referência no ensino. Ele mencionou o programa “Escolas Dignas”, que, segundo ele, se tornou mais uma peça de marketing político do que uma iniciativa efetiva para melhorar a educação. “Temos escolas que foram entregues com pompa e propaganda, mas que hoje estão deterioradas, como o Liceu Maranhense e o Barjonas Lobão”, apontou.
O deputado também ressaltou que os baixos índices de desempenho no IDEB refletem a falta de investimentos reais no setor. Ele criticou a precariedade das infraestruturas escolares, a falta de material didático e a desvalorização dos professores. “Como queremos melhorar a educação se não oferecemos condições mínimas para alunos e educadores?”, questionou.
Yglésio defendeu um plano emergencial para reestruturar as escolas públicas e investir na formação dos professores. Ele também sugeriu maior fiscalização do uso de recursos na educação e a priorização de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades regionais no acesso à educação. “O futuro do Maranhão depende de uma educação de qualidade, e isso só será possível com vontade política e compromisso real com as próximas gerações”, concluiu.
7. Política e Alianças no Maranhão
“‘Projeto de poder para 20 anos’: Dr. Yglésio critica influência de Flávio Dino sobre o estado”
Em pronunciamento, o deputado Dr. Yglésio alertou para o que chamou de “projeto de poder” articulado por Flávio Dino no Maranhão. Segundo ele, Dino busca consolidar uma hegemonia política no estado que pode se estender por 20 anos, utilizando alianças estratégicas e influência direta sobre o governo estadual. “Não se trata de governar o Maranhão, mas de manter um grupo político no poder a qualquer custo”, afirmou.
Yglésio destacou que Dino mantém controle sobre aliados importantes, como Márcio Jerry e Felipe Camarão, e usa sua influência para bloquear adversários e garantir cargos estratégicos. Ele também alertou que a centralização de poder ameaça a democracia local e enfraquece a alternância de poder. “O Maranhão precisa de renovação política, não de uma perpetuação dos mesmos nomes e práticas”, declarou.
O deputado sugeriu que o estado só avançará quando houver espaço para novas lideranças comprometidas com o desenvolvimento e não com interesses pessoais ou partidários. “Se continuarmos reféns desse projeto de poder, o Maranhão seguirá no mesmo ciclo de atraso e desigualdade”, concluiu.
8. Interferência do STF na Assembleia Legislativa
“‘Um juiz contra 42 deputados?’: Dr. Yglésio questiona interferência do Judiciário no Legislativo”
O deputado Dr. Yglésio criticou a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão que paralisou a votação da LOA 2025, afirmando que a medida representa uma interferência direta no trabalho legislativo. “Como pode um juiz anular o trabalho de 42 deputados eleitos democraticamente? Isso é um ataque à autonomia do Legislativo”, declarou.
Yglésio destacou que decisões orçamentárias são prerrogativa do Executivo e do Legislativo, e não do Judiciário. Ele também alertou que a medida desrespeita o princípio da impessoalidade, favorecendo interesses específicos de grupos políticos. “Essa judicialização excessiva não apenas cria insegurança jurídica, mas também paralisa o estado”, afirmou.
O deputado pediu que a Assembleia Legislativa reforce sua independência e enfrente as interferências externas com firmeza. “Se permitirmos que o Judiciário controle o Legislativo, perderemos a essência da democracia representativa. Precisamos agir para proteger o nosso papel constitucional”, concluiu.
9. Estratégias Políticas e Jogo Duplo
“Dr. Yglésio acusa adversários de ‘jogo duplo forçado’ nas articulações políticas do Maranhão”
Dr. Yglésio acusou figuras políticas importantes do Maranhão, como Juscelino Filho, Weverton Rocha e Eliziane Gama, de praticarem “jogo duplo” em suas alianças políticas. Segundo ele, essas lideranças agem de forma oportunista, tentando agradar diferentes grupos políticos para garantir vantagens pessoais. “Esses movimentos não têm compromisso com o Maranhão. É apenas conveniência eleitoral”, afirmou.
Ele criticou a falta de clareza nas posições desses líderes, que ora se alinham ao governo estadual, ora se opõem a ele, dependendo das circunstâncias. “O povo do Maranhão merece líderes que defendam projetos reais de desenvolvimento, não políticos que mudam de lado para se manterem no poder”, declarou.
Para Yglésio, a política maranhense precisa de mais coerência e responsabilidade. Ele defendeu que os eleitores estejam atentos a essas movimentações e cobrem compromissos claros de seus representantes. “Não podemos continuar reféns de alianças frágeis e interesses pessoais. O Maranhão precisa de uma política mais séria e comprometida”, concluiu.